Mais de cem jornalistas mortos em 2006, afirma a WAN

Ao longo de 2006 foram mortos 105 jornalistas em todo o mundo, o que torna este ano no mais mortífero de que há memória, indica um estudo divulgado a 27 de Novembro em Kiev, na Ucrânia, pela Associação Mundial de Jornais (WAN).

De acordo com o documento apresentado, os assassinatos de jornalistas sofreram um aumento considerável na segunda metade do ano, que já vai com 71 profissionais mortos, sendo o Iraque o país mais mortífero do mundo para a classe jornalística.

Considerando o assassinato de jornalistas como a mais radical das formas de censura, a WAN destaca no entanto outras maneiras de limitar a liberdade de imprensa, como as medidas legislativas, a pressão financeira, as leis de segurança e a autocensura, a qual “é um problema endémico na Ásia Central, na América Latina e no Médio Oriente” devido à repressão e às ameaças constantes que pairam sobre os profissionais dessas regiões.

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