O número de jornalistas mortos em 2004 já ultrapassou a centena, anunciou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), para quem este ano poderá vir a ser o pior de sempre em assassinatos de profissionais dos média.

O número actual de vítimas mortais ultrapassa o total de 2003 e, segundo Aidan White, secretário-geral da FIJ, “a crise da segurança da imprensa atingiu um nível intolerável e tem de ser resolvida com urgência”.

As mortes mais recentes de jornalistas ocorreram no final desta semana na Nicarágua, nas Filipinas e na Costa do Marfim, elevando para 101 o número de profissionais mortos segundo a lista da FIJ (que inclui todos os jornalistas, pessoal de apoio imediato e funcionários dos média).

A questão da segurança dos jornalistas será justamente um dos principais temas na agenda do encontro anual do Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI), que se realiza a 17 de Novembro em Vilamoura, no Algarve.