Mais de 30 jornalistas mortos desde o início do ano

A morte de três jornalistas – dois no Iraque e um no Paquistão – a meio desta semana faz com que o número de profissionais da comunicação mortos desde o início do ano ascenda já a 32, pelas contas da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

No Iraque, tiros alegadamente disparados por um soldado norte-americano mataram o repórter Wissa Ali Ouda, da estação televisiva Afaq, quando este se dirigia para casa, no nordeste de Bagdade, a 21 de Maio. No mesmo dia foi encontrado em Baquba o corpo de Haidar Hashem al-Husseini, jornalista que havia sido raptado dois dias antes.

Na mesma data, o Sindicato Federal de Jornalistas do Paquistão informou que homens não identificados mataram a tiro Mohammad Ibrahim, repórter da Express TV, pouco depois de este ter entrevistado Maulvi Umar, líder do grupo islâmico Tehreek-i-Taliban Pakistan.

Recordando que, nos últimos três anos, as mortes no Iraque têm feito elevar até valores recorde o número de profissionais dos média mortos em serviço, a FIJ sublinhou que a violência contra a classe tem estado a aumentar também noutros pontos do mundo, como o Paquistão, a Somália ou o México.

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