As autoridades líbias libertaram a 18 de Maio quatro repórteres estrangeiros que tinham sido acusados de entrar ilegalmente no país: os norte-americanos James Foley e Clare Gillis, o espanhol Manu Brabo e o britânico Nigel Chandler.

É incerta a data de detenção de Chandler, mas os outros três foram detidos a 5 de Abril perto da cidade petrolífera de Brega, uma medida que Mussa Ibrahim, porta-voz do governo de Muammar Khadaffi, justificou, dizendo que “o exército não sabia de imediato que estas pessoas eram jornalistas” e deteve-os porque é difícil distinguir profissionais da comunicação de pessoas que trabalham para os rebeldes.

“Se alguém foi maltratado, então apresentamos as nossas desculpas”, acrescentou Mussa Ibrahim, esclarecendo que os quatro jornalistas poderiam ficar em Tripoli e continuar o seu trabalho ou serem escoltados até à fronteira com a Tunísia.

Desde o início do conflito na Líbia, as autoridades daquele país já detiveram cerca de seis dezenas de jornalistas. No mês passado, dois fotojornalistas – Tim Hetherington e Chris Hondros – foram mortos durante confrontos na cidade de Misrata.