Liberdade de imprensa e direitos humanos violados na Eritreia

A crescente repressão que se faz sentir sobre a liberdade de imprensa na Eritreia levou o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e outras nove organizações a escrever ao presidente do país, Isaias Afewerki, a 17 de Setembro, expressando a sua preocupação.

A missiva, que apela também à libertação de 17 jornalistas detidos, foi enviada quando se passaram três anos, cumpridos no dia 18, sobre uma acção governamental em que foram banidos todos os média privados e presos diversos profissionais de comunicação.

Na carta os signatários alertam para o facto dos detidos estarem “encarcerados há três anos sem acusação formada” e assinala que “prender pessoas que expressaram pacificamente a sua opinião é uma séria violação dos direitos humanos”.

Fessahaye Johannes, co-fundador do semanário “Setit” e vencedor, em 2002, do Prémio de Liberdade de Imprensa atribuído pelo CPJ, é um dos jornalistas detidos sem acusação ou julgamento.

A carta foi assinada por: CPJ, Amnistia Internacional, Human Rights Watch, Media Institute of Southern Africa (Namíbia), West African Journalists Association (Senegal), Freedom of Expression Institute (África do Sul), Journaliste en Danger (República Democrática do Congo), Media Institute (Quénia), African Free Media Foundation (Quénia), and Media Foundation for West Africa (Gana).

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