Lei de imprensa egípcia protege pouco os jornalistas

A lei de imprensa aprovada a 10 de Julho pelo Parlamento egípcio diminui o número de motivos que conduzem à prisão de repórteres, mas segundo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) não faz o suficiente para proteger os profissionais que levem a cabo reportagens críticas do governo.

Salientando que o passo dado pelo presidente Hosni Mubarak “é encorajador, mas não basta”, também o secretário-geral do Sindicato de Jornalistas Egípcios (EJS) critica a falta de alcance da nova lei, mesmo depois das emendas de última hora que sofreu na sequência de um protesto maciço da imprensa egípcia, a 9 de Julho.

Nesse dia de protesto, as edições de 28 jornais e publicações online não foram disponibilizadas ao público e os jornalistas manifestaram-se no Cairo, onde o Parlamento tinha, a 8 de Julho, aprovado preliminarmente a nova lei, que ainda permite que os jornalistas sejam presos por criticarem altos responsáveis do Estado ou chefes de Estado estrangeiros e que prevê um aumento do valor das multas por difamação.

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