José Milheiro vence Prémio Jornalismo Científico

A série de programas “Selecção de Esperanças”, sobre o percurso de 14 jovens cientistas portugueses, valeu a José Milheiro, jornalista na TSF, a vitória no Prémio Jornalismo Científico 2006, galardão atribuído pela Fundação Ilídio Pinho com um valor pecuniário de 50 mil euros.

Além do prémio principal, foram atribuídas duas menções honrosas no valor de cinco mil euros cada: uma a Carmen Inácio, pela peça televisiva “Geração Cientista”, emitida na RTP2, e a outra a Teresa Florença, autora de “À Descoberta dos Nanomateriais”, artigo publicado na revista do “Diário de Notícias da Madeira”.

Concorreram um total de 25 trabalhos a esta iniciativa, que conta com a colaboração do Sindicato dos Jornalistas (SJ), e cuja cerimónia de entrega de galardões foi presidida pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva.

Durante o seu discurso, Augusto Santos Silva destacou que existem vários “traços de união” entre o jornalismo e a ciência, nomeadamente aquilo que que designou como “cepticismo organizado”.

O Prémio Jornalismo Científico é uma das muitas iniciativas que têm sido levadas a cabo pela Fundação Ilídio Pinho na área da ciência, como frisou o fundador da instituição aquando da entrega de prémios, destacando o Prémio Ciência na Escola, que vai na quinta edição, o Prémio I&D na Pré-Graduação, que está na sua terceira edição, e o Prémio Ciência na Inclusão social, que respondeu a um apelo do Presidente da República, Cavaco Silva.

Segundo Ilídio Pinho, todos estes prémios “movimentam milhares de alunos e professores e lograram atingir plenamente os seus objectivos, ultrapassando as expectativas” que existiam aquando da sua criação.

O júri do prémio de Jornalismo Científico foi constituído por António Borges (Fundação Ilídio Pinho), Fernando Cascais (Cenjor), José Pimenta de França (SJ), Alexandre Quintanilha (Conselho dos Laboratórios Associados) e presidido pelo antigo ministro da Educação Júlio Pedrosa, que felicitou os premiados desejando que “continuem a cuidar da ciência e dos seus usos, acompanhados de crescente número de colegas do mesmo ofício”.

Quem tem vindo a trabalhar para ajudar a concretizar o desejo expresso por Júlio Pedrosa é o SJ, que “directamente, ou através do Cenjor, ou através de parcerias com instituições de ensino superior e de especialistas reputados em várias áreas, tem procurado estimular a formação especializada, inclusivamente pós-graduada”, como referiu o presidente da direcção, Alfredo Maia.

O objectivo é contribuir para que “os jornalistas sejam interlocutores mais competentes e capazes junto das suas fontes e mediadores mais eficazes junto do público”, sendo a Ciência uma das áreas em que o SJ está a apostar na formação especializada, juntamente com a Cultura, a Justiça, a Saúde, a Economia e Finanças, o Desporto, a Educação e a Defesa e Segurança.

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