Jornalistas mortos em serviço na Indonésia e na Somália

Os últimos dias ficaram marcados pelas mortes em serviço de um jornalista de televisão indonésio que cobria confrontos entre aldeões nas ilhas Molucas e de um repórter somali que acompanhava uma troca de tiros entre tropas governamentais e grupos islamitas.

O primeiro caso ocorreu sábado e teve como vítima Ridwan Salamun, da Sun TV, que foi esfaqueado repetidamente por desconhecidos e morreu no hospital local duas horas após o ataque. O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) já exigiram à polícia que encontre os autores do crime de modo a enviar uma mensagem clara de que a violência contra jornalistas não será tolerada.

O segundo caso teve lugar na tarde de terça-feira e a vítima foi Barkhad Awale Adan, director da Hurma Radio, atingido por uma bala quando cobria um tiroteio entre soldados do Governo Transitório da Federação e o grupo islamita Al-Shabaab, na capital Mogadíscio. Em reacção, o CPJ e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) recordaram a total ausência de segurança que a Somália oferece à classe.

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