Jornalistas mortos: 2007 foi o segundo pior ano da década

Nos habituais balanços de fim de ano, a Associação Mundial de Jornais (WAN) e o Instituto Internacional da Imprensa (IPI) consideram 2007 como o segundo pior ano da década em termos de jornalistas mortos, só atrás de 2006, com a WAN a apontar para 108 pro

Segundo a WAN, o país mais letal para os funcionários dos média foi o Iraque, com 45 mortos, território que lidera esta triste classificação pelo quinto ano consecutivo. Na sua esteira estão a Somália e o Paquistão (ambos com 8), as Filipinas (5) e o México (4).

O cálculo do IPI também atribui a liderança clara ao Iraque, com 42 jornalistas mortos, seguindo-se a Somália (7), o Paquistão (6) e os Estados Unidos, uma presença invulgar nestas tabelas, mas que surge na quarta posição com cinco mortos, todos ocorridos no espaço de uma semana, entre 27 de Julho e 2 de Agosto.

As vítimas norte-americanas foram Chauncey Bailey, chefe-de-redacção do “Oakland Post” conhecido por denunciar casos de corrupção e assassinado à luz do dia na Califórnia, e os repórteres Scott Bowerbank e Jim Cox (KTVK-TV) e Craig Smith e Rick Krolak (KNXV-TV), que morreram após o embate em pleno ar dos seus helicópteros, quando cobriam, em directo, uma perseguição policial em Phoenix, Arizona.

Estas contagens, habituais no final de cada ano, costumam seguir metodologias diferentes consoante as organizações, sendo que a WAN e o IPI apontam para números superiores aos da RSF (86) e do CPJ (64) e inferiores aos avançados nas contas conjuntas da FIJ e do INSI (171).

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