Jornalistas espanhóis que pretendiam deslocar-se à Guiné Equatorial para cobrir as eleições de 4 de Maio naquele país para os principais órgãos de comunicação de Espanha viram os seus pedidos de visto recusados pelas autoridades daquele que é o único país
A situação mereceu um protesto da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que pela voz do seu director para África, Gabriel Baglo, afirmou que o governo da Guiné Equatorial mostra com esta acção que pretende esconder algo, ao impedir média internacionais de cobrirem as eleições.
Para contornar a situação, títulos como El Pais, El Periódico de Catalunya, a TVE e a EFE cobriram o acto eleitoral através de fontes indirectas, enquanto publicações como o La Vanguardia optaram por usar colaboradores locais cujas alcunhas foram usadas para designar a autoria dos artigos.
Gabriel Baglo considera esta rejeição ainda mais incompreensível porque semanas antes uma delegação de deputados espanhóis esteve na Guiné Equatorial em missão oficial para acompanhar as eleições.