A 5 e 6 de Novembro, jornalistas de toda a BBC levaram a cabo a primeira de uma série de greves de 48 horas em protesto pelos planos de desvalorizar as reformas, ao impor um novo esquema em que os trabalhadores pagam mais e recebem menos. Está agendada uma acção similar para 15 e 16 de Novembro e estão a ser considerados protestos idênticos para a véspera e dia de Natal e a véspera e dia de Ano Novo.

O plano de reformas proposto, justificado por um potencial buraco de 2 mil milhões de libras no fundo de pensões, poderá representar para muitos membros uma perda de dezenas de milhares de libras em relação ao esquema actual.

Cientes de que o problema precisa de ser resolvido, os sindicatos têm-se mostrado abertos ao diálogo, oferecendo-se inclusivamente para suspender as greves se a administração da BBC aceitar negociar alterações só em Abril, mês em que se prevê estar concluída a aferição do estado do fundo de pensões, uma vez que as estimativas que têm sido apresentadas parecem estar claramente inflacionadas.

A greve tem sido liderada pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas (NUJ), mas membros de outros sindicatos – como o BECTU, dos trabalhadores da indústria do entretenimento – têm-se mostrado solidários, recusando a atravessar os piquetes de greve para ir trabalhar e declinando executar tarefas adicionais durante o período de protesto.