Chisti Mujahid, jornalista do semanário “Akbar-e-Jehan”, de Quetta, no Paquistão, foi assassinado na manhã de 9 de Fevereiro à porta de casa, num ataque reivindicado pelo Exército de Libertação do Baluchistão (BLA).

Embora o BLS alegadamente não tenha declarado um motivo para o crime, o Sindicato Federal de Jornalistas do Paquistão (PFUJ) acredita que o assassinato do jornalista está relacionado com um artigo que este escreveu para o semanário sobre a morte do líder baloche Balaach Mari, em Novembro de 2007.

Explosão fere seis jornalistas

Uma explosão em frente às instalações de campanha do candidato às eleições Aslam Bizenjo, em Khuzdar, a 12 de Fevereiro, feriu uma dúzia de pessoas, entre as quais seis jornalistas, dois dos quais com gravidade.

Segundo o Sindicato Federal de Jornalistas do Paquistão (PFUJ), os cinco jornalistas feridos são Ayub Baluch (Geo-TV), Munir Noor (Rang TV), Abdullah (KTN) e os freelancers Latif Baluch e Munir Shakir, que estavam no local para cobrir uma conferência de imprensa que deveria ter começado à hora do ataque.

Perante mais este caso de insegurança, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instou os patrões dos média a tomar medidas extra de segurança com os seus funcionários, fornecendo-lhes por exemplo coletes à prova de bala, e exigiu ao governo de Pervez Musharraf que garanta que os repórteres podem cumprir as suas funções sem temerem pelas suas vidas.