O jornalista britânico Asad Qureshi, que estava a trabalhar num documentário sobre a insurreição talibã para o Channel 4, foi libertado a 9 de Setembro, após cinco meses e meio como refém de um grupo armado no Vaziristão do Norte, zona tribal do noroeste do Paquistão.

O sequestro, levado a cabo por um grupo auto-intitulado Tigres Asiáticos, ocorreu a 25 de Março de 2010 e não foi noticiado internacionalmente a pedido da estação televisiva britânica. Os raptores exigiam um resgate de 10 milhões de dólares e a libertação de três líderes talibãs; não se sabe se estas exigências foram satisfeitas ou não.

Igualmente libertado na última semana foi o jornalista japonês Kosuke Tsuneoka, que também estava refém há mais de cinco meses no Norte do Afeganistão.

Há, pelo menos, três outros jornalistas que continuam sequestrados na região: os gauleses Hervé Ghesquière e Stéphane Taponier, da France 3, o seu tradutor Mohammed Reza e o motorista não identificado do grupo, todos raptados em Dezembro de 2009; e a jornalista canadiana Beverley Giesbrecht, também conhecida como Khadija Abdul Qahaar, cativa desde 11 de Novembro de 2008.