Amado Ramiréz, correspondente da estação mexicana Televisa na estância turística de Acapulco, foi brutalmente assassinado com três tiros nas costas na noite de 6 de Abril, pouco depois de sair do trabalho.

O atentado teve lugar numa praça central da cidade, que estava repleta de turistas e outras pessoas que assistiam a uma missa de Páscoa, e, segundo a polícia, uma testemunha descreveu pelo menos um dos atacantes.

De acordo com as autoridades, é possível que este caso faça parte de um conjunto de ataques que provocaram mais de uma dúzia de mortos no país nos últimos dias, devido a confrontos entre narcotraficantes e a acções destes grupos criminosos contra polícias e jornalistas considerados incómodos.

“Os jornalistas mexicanos estão na linha da frente de uma luta contra o crime e contra a corrupção oficial”, afirmou Rachel Cohen, responsável da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) para as questões dos Direitos Humanos, acrescentando que este “assassinato cobarde e a sangue frio” reforça a necessidade de acções urgentes que visem proteger melhor os profissionais da informação.