Jornalismo é profissão de risco na América Latina

Treze jornalistas assassinados e 1504 profissionais vítimas de agressão é o trágico balanço do ano passado na América Latina, revelou hoje, 28 de Fevereiro, a Federação Latino-Americana de Trabalhadores da Comunicação (Felatracs).

A corrupção, “em que participam activamente muitos agentes estatais e privados”, o narcotráfico e o terrorismo são as principais ameaças à liberdade de expressão na região, afirmou no parlamento mexicano o presidente da Felatracs, Roberto Mejía, sublinhando que os atentados contra a liberdade de expressão prejudicam a democracia na América Latina.

“Se os povos não podem informar e ser informados, a democracia debilita-se e deixa de haver participação popular na resolução dos problemas sociais, económicos e políticos, que são cada vez mais graves”, disse Roberto Mejía, citado pela Lusa.

Sublinhando que o jornalismo é uma das profissões mais arriscadas na região, como ilustra o número de profissionais mortos em países como o Brasil, Peru, Venezuela, Equador e os piores, Colômbia e México, o presidente da Felatracs apelou às organizações de jornalistas e à sociedade civil para que defendam os seus direitos.

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