A jornalista norte-americana Jill Carroll, do “Christian Science Monitor”, que esteve sequestrada no Iraque durante 82 dias, revelou ter sido obrigada a filmar um vídeo com mensagens contra os Estados Unidos e a dizer que tinha sido bem tratada pelos seus raptores.
Segundo a “Editor & Publisher”, no fim-de-semana, já em solo norte-americano, a jornalista desmentiu tudo o que disse enquanto esteve refém e pouco depois da sua libertação, afirmando que tais declarações foram feitas sob ameaça e não reflectem os seus reais pontos de vista.
Jill Carroll – que foi sequestrada a 7 de Janeiro – afirmou ainda que os seus raptores a mantiveram presa numa pequena divisão à prova de som e com janelas opacas.
Em comunicado, o editor do “Christian Science Monitor” Richard Bergenheim afirmou que “quando Jill estiver pronta, o “Monitor” irá começar a contar a sua história e dará uma conferência de imprensa em que ela falará. Mas, por agora, não prestaremos mais declarações e esperamos que a privacidade da família Carroll seja respeitada”.