A Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) vai acolher em 18 de novembro as IX Jornadas ObCiber, com uma conferência e um debate que procuram estimular o confronto, a reflexão e a discussão sobre o passado, o presente e o futuro do ciberjornalismo em Portugal.
As Jornadas ObCiber são eventos organizados pelo Observatório do Ciberjornalismo nos anos ímpares, alternando com o Congresso Internacional de Ciberjornalismo (anos pares). São de entrada livre.
O objetivo é reunir especialistas na área para analisar e debater questões centrais da prática ciberjornalística e contributos científicos para um melhor conhecimento deste subcampo.
A edição deste ano é dedicada aos “30 anos de ciberjornalismo em Portugal”, estando confirmada a presença inédita no mesmo evento dos três pioneiros do ciberjornalismo português: Helder Bastos e Nuno Marques (fundadores do jn.pt) e José Vítor Malheiros (fundador do publico.pt). O Jornal de Notícias e o Público foram os dois primeiros órgãos de comunicação social portugueses (e os únicos em 1995) a publicar conteúdos jornalísticos na Internet.
“Três décadas de ciberjornalismo: regresso a um futuro adiado” é o título da conferência de abertura, que será assegurada pelo Professor Helder Bastos, autor de várias obras sobre a história do ciberjornalismo português.
Pedro Leal, diretor geral de produção e de informação da Renascença, João Porfírio, editor de fotografia do Observador, Ana Pinto Martinho, investigadora do ISCTE/IUL e do OberCom, José Vítor Malheiros, fundador do publico.pt, e Nuno Marques, cofundador do jn.pt e atual editor-executivo-adjunto do Jornal de Notícias, vão participar no debate sobre “30 anos de ciberjornalismo em Portugal: expectativas e realidade”, que será moderado por Filipa Silva editora do JPN – JornalismoPortoNet.
No final das Jornadas, serão anunciados os vencedores e entregues os diplomas da 18.ª edição dos Prémios de Ciberjornalismo, atribuídos anualmente pelo ObCiber desde a sua fundação, em 2008.
As Jornadas são organizadas pelo ObCiber – Observatório do Ciberjornalismo, CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória e FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
