As autoridades iranianas suspenderam a 3 de Julho a agência noticiosa ILNA e o jornal pró-reformista “Ham Mihan”, acusando-os de estarem mancomunados com os Estados Unidos para atacar o presidente Mahmoud Ahmadinejad, após a divulgação de artigos críticos do não cuprimento da promessa eleitoral de melhorar a economia do país.

“É absurdo acusar órgãos locais de estarem envolvidos numa conspiração norte-americana para destabilizar o país. Os jornalistas devem ser livres para trabalhar sem ameaças e estas acções recentes contra os média devem ser anuladas”, afirmou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), acusando o Irão de criar “um clima de intimidação que apenas enfraquece a liberdade de imprensa no país”.

De acordo com a FIJ, os tribunais e o Conselho Supervisor da Imprensa do Irão já encerraram desde 2000 mais de uma centena de publicações, mas muitas delas contornaram a proibição reabrindo com outros nomes.