As Forças de Defesa de Israel (IDF) revelaram a 14 de Abril que não irão tomar acções disciplinares contra o tenente que terá atingido mortalmente o jornalista britânico James Miller, a 2 de Maio de 2003, em Rafah, na Faixa de Gaza.

Esta decisão surge um mês depois do Exército israelita ter recusado apresentar queixas criminais contra o oficial, mas garantindo à família de James Miller que iriam ser tomadas medidas disciplinares contra o tenente, por violação das regras de comportamento em cenário hostil e por ter alterado a sua versão do incidente.

“É impressionante como quase dois anos depois da morte de James Miller ninguém tenha sido considerado responsável. A não atribuição de qualquer responsabilidade por esta morte chocante e desnecessária reflecte o desrespeito oficial que existe pela segurança dos jornalistas em Israel”, afirmou a directora-executiva do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), Ann Cooper.