O departamento de Segurança Interna do Hamas encerrou a delegação do Sindicato de Jornalistas Palestinianos (PJS) em Gaza, noticiou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), exigindo a reabertura das instalações e acusando o partido que governa aquela zona da Palestina de “intrusão indesculpável” nos assuntos internos dos jornalistas.

Segundo a FIJ, o PJS tem demonstrado o desejo de “promover a solidariedade e a unidade no seio da comunidade palestiniana”, adoptando estatutos modernos que pretendem unir os jornalistas da Palestina que estão divididos pelas restrições israelitas à liberdade de movimentos e pelas divisões políticas entre o Hamas, na Faixa de Gaza, e a Autoridade Palestiniana, na Cisjordânia.

Instando o Hamas a acabar com o assédio à classe, a FIJ relembrou que a intolerância desta força à liberdade de imprensa tem sido evidente, através do encerramento de vários órgãos de comunicação, da detenção de dezenas de jornalistas ou, como aconteceu no mês passado, da proibição de estabelecer videoconferências que permitam que jornalistas cuja mobilidade é limitada por Israel participem remotamente em reuniões com camaradas de profissão.