Fotojornalistas queixam-se de regras no Palácio Bourbon

A 2 de Dezembro, os fotógrafos que seguiam os debates parlamentares sobre a cimeira de Copenhaga foram impedidos de fazer o seu trabalho aquando de uma acção de militantes da Greenpeace. Funcionários interpuseram-se para afastar os jornalistas e depois tentaram – sem sucesso – recuperar os cartões de memória daqueles que tiveram tempo de tirar fotos antes de saírem do hemiciclo.

Os fotógrafos que costumam fazer a cobertura desta zona invocam um “endurecimento” das regras: o tempo de instalação na tribuna de imprensa foi limitado a cinco minutos antes do início da sessão, em lugar dos 15 minutos anteriores; perderam o direito de se inclinar a partir da tribuna, de se levantarem, até de apoiar a teleobjectiva no separador, o que torna difícil a captação de grandes planos.

O sindicato de jornalistas francês SNJ-CGT protestou contra esta concepção restritiva do direito à informação, contrário aos princípios democráticos da liberdade de expressão e convida todos os fotojornalistas a juntar-se e a reivindicar o seu direito a exercer a sua profissão em plena independência, deixando no ar a questão: será que, em breve, a Assembleia Nacional francesa será decretada “lugar privado, interdito aos fotógrafos de imprensa?”.

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