Filipinas é o segundo país mais perigoso para os jornalistas

As Filipinas é o segundo país do mundo mais perigoso para os jornalistas, após o Iraque, segundo o presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Christopher Warren. A FIJ critica o governo das Filipinas pela sua inacção em proteger os jornalistas e outros trabalhadores dos média, frequentemente alvo de violência e assassinados.

Dez jornalistas foram assassinados no espaço de um ano nas Filipinas, mais do que o total de vítimas nos restantes países da região Ásia e Pacífico. Durante o mandato da Presidente Gloria Arroyo já foram assassinados 45 jornalistas no país.

Só nos últimos 30 dias, três jornalistas foram assassinados, outro foi violentamente agredido, um outro quase foi sequestrado e outro recebeu ameaças de morte.

Armando “Racman” Pace, um radialista, foi assassinado por motociclistas em 18 de Julho, em Digos; Ralph Runez, um repórter de imagem da televisão RPN-9, foi baleado em frente da sua residência, em Calloocan, a 28 de Julho; e o fotojornalista Melendrez foi assassinado também junto de sua casa, em Malabon, a 31 de Julho.

Roger Banisal foi baleado, a 14 de Agosto, em Valenzuela, encontrando-se hospitalizado em estado crítico.

Dick Garay, jornalista de “Police Files Tonite” e correspondente da rádio DZME, escapou a uma tentativa de sequestro, a 15 de Agosto, em Calamba; e o radialista Hazel Gup-ay tem recebido várias ameaças de morte.

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