A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e o Instituto Liberdade de Expressão, sediado em Joanesburgo, vão lançar um programa para reactivar a Associação de Jornalistas do Sul de África (SAJA), uma organização que reúne profissionais e sindicatos dos média de vários países do continente africano. A iniciativa é posta em marcha a 3 de Janeiro de 2006.
A SAJA foi criada em 2002, mas a sua actividade estagnou devido a problemas operacionais. Representando jornalistas e outros trabalhadores dos média de Angola, Botswana, Lesoto, Malawi, Madagáscar, Moçambique, Maurícias, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabué, a SAJA tem como objectivo promover a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão.
Segundo Gabriel Baglo, director da FIJ para África, a Associação deverá igualmente servir de “plataforma para a partilha de experiências entre os diferentes países”. Uma vez que “está consolidada a integração regional a nível político e económico”, afirma Baglo, “é importante que os jornalistas e os restantes trabalhadores dos média também estejam unidos na defesa dos seus direitos e interesses na indústria dos média e na defesa dos cidadãos comuns que mais necessitam de ter acesso à informação e ser esclarecidos”.
A SAJA funcionará provisoriamente no Instituto Liberdade de Expressão (FXI) até ao seu próximo congresso, em 2006, altura em que deverá eleger um executivo e passar a dispor de instalações próprias.
