FIJ reivindica maior liberdade de acesso de jornalistas ao Tibete

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instou as autoridades chinesas a permitir o acesso livre de jornalistas a Lhasa, capital do Tibete, por forma a possibilitar a cobertura da situação tensa que se vive naquela região desde 14 de Março.

Embora saúde o ligeiro aumento de liberdade de movimentos para a imprensa estrangeira que, após acordos com o governo regional, entrou em vigor a 26 de Março, a FIJ considera inaceitável que a China não esteja a cumprir compromissos internacionais a que se obrigou aquando da sua escolha para organizar os Jogos Olímpicos.

De acordo com os referidos compromissos, entre 1 de Janeiro de 2007 e 17 de Outubro de 2008 os jornalistas apenas necessitam obter consentimento prévio dos entrevistados para realizar entrevistas a organizações ou indivíduos na China.

Além disso, um dos guias produzidos pelo Comité Organizativo dos Jogos Olímpicos de Pequim afirma que “caso surjam questões de segurança enquanto os jornalistas estrangeiros cobrem notícias no local, estes podem solicitar a ajuda de agentes de segurança ou afins”, o que sugere que as autoridades não procederam devidamente no caso do Tibete, pois prejudicaram a cobertura dos incidentes, ao invés de ajudarem à mesma.

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