FIJ lança relatório sobre liberdade de imprensa na China em 2009

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) lançou oficialmente a 31 de Janeiro o relatório “China clings to control: Press freedom in 2009” (China agarra-se ao controlo: Liberdade de imprensa em 2009), que destaca o esforço feito pelos censores locais para controlar os comentários nos média sobre diversos temas ao longo do ano de 2009.

Disponível em inglês e em chinês, o relatório – compilado com a ajuda da Chinese Human Rights Defenders – indica que houve 62 proibições ao longo do ano passado, que foram desde alguns protestos públicos contra as autoridades até fotografias de uma actriz em topless numa praia das Caraíbas.

Este relatório surge alguns dias depois de o Google se ter recusado a censurar os conteúdos do seu motor de busca em chinês, na sequência de ciberataques oriundos da China contra os sistemas da empresa norte-americana, que incluíram a invasão das contas de gmail de activistas dos direitos humanos.

Em reacção a esse caso, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou que as empresas dos EUA precisam de tomar uma “posição de princípio” contra a censura, palavras que mereceram o apoio da FIJ, que apelou a toda a comunidade internacional para que se oponha a todas as formas de restrição ao direito de os jornalistas trabalharem na China.

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