FIJ insta patrões dos média a investir na segurança dos jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instou os patrões dos média e os governos de todo o mundo a fazerem mais no sentido de melhorar as condições de segurança dos jornalistas, seguindo o exemplo de órgãos de comunicação conceituados como a Reuters, a BBC e a CNN, que levam a sério a implementação de uma cultura de segurança entre os seus profissionais.

“Todos têm de colaborar na redução do inacreditável nível de violência contra os jornalistas”, afirmou o secretário-geral da FIJ, Aidan White, sublinhando que os patrões dos média não têm qualquer desculpa para não aderirem ao Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI).

Aidan White fundamenta a urgência deste desafio com os dados do relatório “Journalism Put to the Sword in 2006”, um documento da FIJ que confirma a ocorrência durante o ano passado de 155 mortes provocadas e 22 acidentais entre os profissionais dos média.

Estes números tornam 2006 no ano mais sangrento de que há memória no mundo do jornalismo, com o Iraque a destacar-se claramente como o local mais perigoso, dada a sua média de um jornalista assassinado a cada cinco dias no decorrer do ano transato.

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