FIJ apela à libertação dos jornalistas presos

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) apelou a que o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de Maio, fosse assinalado com a libertação dos jornalistas que estão presos ou reféns em todo o mundo, pois caso contrário “não há nada para celebrar”.

Dos inúmeros casos de jornalistas presos e sequestrados em todo o mundo, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, destacou Alan Johnston, correspondente da BBC em Gaza, como exemplo de como todos os dias há jornalistas que enfrentam ameaças e são vítimas de violência.

O dirigente da FIJ falou ainda dos jornalistas mortos no Paquistão aquando do sequestro do italiano Daniele Mastrogiacomo, dos vários profissionais que têm sido mortos no Iraque, dos assassinatos recentes no México e da deterioração da situação da imprensa no Sri Lanka.

Em relação aos jornalistas presos por fazerem o seu trabalho, a FIJ apelou em particular aos governos da China, da Eritreia e da Etiópia para que os libertem, afirmando que “governos que perseguem jornalistas apenas encorajam grupos ilegais a atentarem contra os profissionais da comunicação social”.

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