FIJ alerta para a segurança dos jornalistas na Libéria

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) manifestou no dia 28 a sua preocupação com a segurança dos jornalistas a trabalhar em Monróvia, dada a escalada de violência e de destruição que continua a registar-se na capital da Libéria.

Lembrando que a 19 e 21 de Julho os jornalistas Patrick Robert e Tom Masland, respectivamente da “Time magazine” e da delegação africana da “Newsweek’s”, foram atacados em Monróvia, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, advertiu que “mesmo os jornalistas veteranos devem ser particularmente cuidadosos, pois estão em risco tal como todos os seus colegas”.

“Este é o momento em que a segurança deve vir antes da história”, afirmou Aidan White.

Fazendo notar que “os jornalistas, em especial os «freelance», estão sob uma tensão tremenda e correm riscos terríveis se não mantiverem a distância”, Aidan White sublinhou que “agora, com centenas de civis mortos e com os grupos rebeldes cada vez mais ansiosos por aproveitar a sua última oportunidade para afastar (o presidente) Charles Taylor do poder, a situação para todos os jornalistas é extremamente perigosa”.

Desde Julho de 2002, a Media Foundation para a África Ocidental registou 135 casos de violações da liberdade de imprensa e dos direitos humanos por parte do governo da Libéria. Pelo seu lado, a FIJ continua a apoiar os esforços da sua filiada, a União de Imprensa da Libéria, para fazer face às condições hostis em que trabalham os jornalistas e outros trabalhadores dos média.

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