Fadiga e exaustão afectam jornalistas

Os jornalistas estão a sofrer cada vez mais cedo de fadiga e exaustão, devido à competitividade e à velocidade frenética que se têm tornado norma nas redacções online norte-americanas, afirma um artigo do New York Times.

Tomando como exemplo redacções como a do Politico (www.politico.com) ou a da Gawker (www.gawker.com), a matéria fala de repórteres extenuados que recebem e-mails enviados de madrugada pelos chefes reclamando de artigos que saíram só na concorrência, e de tops das notícias mais lidas em tempo real.

“Quando os meus alunos me visitam, carregam a exaustão de alguém que já trabalha há uma década, e não há um par de anos”, afirma Duy Linh Tu, coordenador do programa de média digital da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, revelando-se preocupado com o “burnout” dos jovens jornalistas.

Outro motivo de preocupação é o elevado índice de rotatividade de algumas redacções, com saídas de profissionais para outros órgãos ou para outras profissões, e a dimensão das equipas, considerada “pequena, mas suficiente” por 66% dos editores e “pequena demais para produzir além do mínimo exigível” por 20%, segundo uma sondagem feita em Maio pelo Pew Research Center.

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