O relatório do exército norte-americano sobre a morte, em Agosto de 2003, do operador de câmara da Reuters, Mazen Dana, ilibou o soldado que efectuou os disparos, alegando que este tinha uma “certeza razoável” de que o jornalista estaria prestes a lançar uma granada, ao confundir a câmara com um lança-granadas.
Segundo o relatório, os movimentos súbitos de Mazen Dana e o brilho do sol contribuiram para a decisão do soldado em disparar, a qual foi, “apesar de trágica e lamentável, justificada com base na informação disponível no momento”.
A Reuters já discordou das conclusões, alegando que a morte do seu profissional não foi justificada e podia ter sido evitada. Igualmente insatisfeita ficou a viúva de Mazen Dana, para quem o exército norte-americano apenas tentou justificar as suas acções com este relatório.
O documento em causa também emite recomendações para melhorar a comunicação entre as unidades militares dos EUA quanto à presença de jornalistas e outros civis em zonas de conflito, e apela à melhoria da comunicação entre os média e os militares.