Este ano já foram mortos 120 jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) assinalou o Dia Internacional dos Direitos Humanos revelando que, desde o início de 2004, já foram mortos 120 jornalistas. O Iraque e as Filipinas são os países mais afectados por esta realidade.

Considerando que, perante esta situação, a classe pouco tem a celebrar neste dia, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, apelou aos governos mundiais para que tomem medidas urgentes de defesa dos jornalistas, num ano que ameaça ser o pior de que há memória em termos de mortes de trabalhadores dos média e ataques aos direitos dos profissionais da comunicação.

Perante o cenário negro, casos positivos de 2004, como a libertação negociada de Fery Santoro, jornalista sequestrado por guerrilheiros na Indonésia, acabam por ficar em segundo plano, diz o dirigente sindical.

Para a FIJ, o mínimo que as autoridades podem fazer para recuperar a imagem de que realmente se preocupam com os direitos humanos e a democracia é tomar acções concretas de ajuda a jornalistas que trabalhem em áreas de conflito, sector em que podem contar com o apoio do recém-criado Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI).

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