Emissoras privadas impedidas de cobrir campanha eleitoral no Togo

A Alta Autoridade para o Audiovisual e as Comunicações (HAAC) do Togo emitiu a 15 de Abril uma directiva que impede as emissoras privadas do país de efectuarem qualquer cobertura da campanha eleitoral e de promoverem debates ou programas especiais com os candidatos ou seus representantes.

Segundo o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), as rádios privadas da capital, Lomé, parecem estar a obecedecer à ordem, mas quatro organizações de média locais divulgaram a 19 de Abril um comunicado de protesto, considerando a decisão da HAAC como inconstitucional.

“Como é que o governo togolês pretende ter eleições democráticas quando a imprensa é impedida de fazer o seu trabalho?”, questionou Ann Cooper, directora-executiva do CPJ, para quem a directiva é absurda e impede que o acto eleitoral de 24 de Abril venha a ser totalmente livre.

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