O operador de câmara Paul Douglas e o técnico de som James Brolan, ambos britânicos ao serviço da cadeia televisiva norte-americana CBS, foram mortos a 29 de Maio em Bagdade, no Iraque, quando a unidade militar em que seguiam foi atacada por um carro-bomba. No ataque ficou ainda ferida com gravidade a jornalista Kimberly Dozier.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), preocupada com a situação que se vive no Iraque, decidiu reforçar o apelo por acções de promoção da segurança dos jornalistas que lançara há duas semanas, depois da morte de seis profissionais iraquianos em seis dias. Segundo a FIJ, ascendem a 127 os jornalistas e trabalhadores dos média mortos desde o início do conflito no Iraque.

Também a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sublinhou que a falta de segurança da imprensa no Iraque é cada vez mais alarmante, sublinhando que, pelas suas contas, desde Março de 2003 já foram mortos 96 jornalistas e trabalhadores dos média, seis dos quais seguiam incorporados nas forças da coligação liderada pelos EUA.