Dois jornalistas iraquianos foram raptados e assassinados, em casos separados, durante o fim-de-semana no Iraque, aumentando ainda mais o número de jornalistas mortos naquele país desde a invasão norte-americana de Março de 2003.
Hind Ismail, repórter de 28 anos do diário local “As-Saffir”, foi raptada em Mosul a 16 de Setembro e encontrada morta num subúrbio na manhã seguinte, com um tiro na cabeça.
Bastante mais a sul, em Bassorá, Fakher Haider – colaborador de publicações estrangeiras como o “The New York Times” ou a “National Geogeraphic” – foi levado de sua casa a 18 de Setembro por um grupo de homens que alegaram ser agentes da autoridade e encontrado morto a 19 de Setembro, com as mãos atadas e um tiro na cabeça.
Demonstrando-se muito preocupadas com a situação dos jornalistas iraquianos que actualmente cobrem o que se passa no Iraque, organizações como a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) frisaram que agora estes profissionais correm perigo em todo o país, e não apenas no chamado triângulo sunita e em alguns pontos mais quentes de Bagdade.
