Directora-geral da UNESCO condena assassinatos de jornalistas

A nova directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, condenou esta semana três assassinatos recentes de jornalistas na Faixa de Gaza, no Brasil e no Iraque, apelando a que os mesmos não fiquem impunes.

Na Faixa de Gaza foi encontrado, a 15 de Abril, o corpo sem vida do repórter italiano Vittorio Arrigoni, de 36 anos, um dia depois de o colaborador do “Il Manifesto” e do “Peace Reporter” ter sido sequestrado por um grupo que divulgou na Internet que o mataria caso não fossem libertados alguns presos políticos.

Dias antes, a 10 de Abril, foi assassinado a tiro num restaurante de Vitória de Santo Antão, no estado brasileiro de Pernambuco, o apresentador de televisão e rádio Luciano Leitão Pedrosa, conhecido pelas suas críticas a autoridades locais e grupos criminosos no programa “Ação e Cidadania” da TV Vitória.

Por fim, a 8 de Abril desconhecidos alvejaram mortalmente Taha Hameed, executivo da al-Massar TV, quando este viajava de automóvel com o activista dos direitos humanos Abed Farhan Thiyab, no Sul de Bagdade. Segundo o Instituto Internacional de Imprensa (IPI), Taha Hameed foi o quinto profissional da comunicação assassinado no Iraque em 2011.

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