Democracias devem defender direitos dos jornalistas

Os países democráticos precisam de defender os valores que é suposto encarnarem e tomar posições firmes de defesa da liberdade de imprensa e dos direitos dos jornalistas, afirma um estudo publicado a 1 de Fevereiro pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

O documento dá conta da situação da liberdade de imprensa em 98 países e inclui as principais violações aos direitos dos jornalistas no decorrer de 2006, ano em que se atingiram números recorde de profissionais assassinados ou presos em todo o mundo.

Revelando-se desde já preocupada com o caminho que segue 2007 – “só em Janeiro foram mortos seis jornalistas e quatro assistentes dos média” –, a organização continua a considerar a Coreia do Norte, Eritreia, Cuba e o Turcomenistão como os principais culpados de violações aos direitos dos jornalistas.

A RSF sublinha ainda que as ditaduras parecem estar a apertar o cerco à Internet e destaca que pelo menos 60 pessoas estão presas por publicarem online críticas aos governos dos seus países.

O relatório – que está disponível no sítio da RSF em inglês, francês, espanhol e árabe – considera a situação da liberdade de imprensa em Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe como boa, enquanto Moçambique e a Guiné-Bissau são apresentados como exemplos satisfatórios. Mais preocupantes são os casos de Angola, Brasil e Timor-Leste que continuam a ter “problemas visíveis”.

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