George Benaojan, apresentador de rádio e colunista de um tablóide, foi alvejado mortalmente a 1 de Dezembro na ilha de Cebu, centro das Filipinas, o que eleva para 10 o número de jornalistas assassinados este ano no país.

A polícia local vai analisar os últimos programas de rádio e colunas de opinião de George Benaojan, para tentar perceber se a morte do jornalista filipino de 27 anos, alvejado com quatro tiros, está relacionada com o exercício da profissão, ou seja, se algum visado nas suas peças pode ter ficado descontente ao ponto de querer “ajustar contas”.

O jornalista foi morto menos de um mês depois do repórter Robert Ramos ter também sido assassinado a tiro perto de Manila.

Desde 1986, ano em que a democracia foi restaurada nas Filipinas, já aí foram mortos 73 jornalistas, o que leva as organizações de defesa da liberdade de imprensa a colocarem o país na lista dos mais perigosos para o exercício do jornalismo.