CPJ aponta para 55 jornalistas mortos no exercício da profissão

De acordo com estatísticas divulgadas pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), 55 jornalistas foram assassinados em 2006 devido ao seu trabalho, quer quando cobriam um acontecimento quer por terem dado certas notícias ou pertencerem a um determinado órgão.

O Iraque foi o país mais perigoso, contabilizando 32 mortos, quase 60 por cento do total de vítimas, seguindo-se o Afeganistão e as Filipinas, com três jornalistas assassinados cada, a Colômbia, o México, o Paquistão e a Rússia (dois cada), e ainda China, Índia, Indonésia, Líbano, Somália, Sri Lanka, Sudão, Turcomenistão e Venezuela (um cada).

O CPJ registou ainda 30 jornalistas assassinados por motivos que ainda não foi possível apurar se estão ou não relacionados com o seu trabalho, sendo também aqui líder o Iraque, com oito situações. Seguem-se as Filipinas e o México, com cinco casos cada, e a Rússia e o Sri Lanka, cada qual com dois, enquanto Colômbia, Equador, Guatemala, Índia, Nigéria, Paquistão, RD Congo e Venezuela têm um caso ainda sob investigação.

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