Um comité judicial iraquiano considerou, a 7 de Abril, que não eram válidas as acusações que pendiam sobre Bilal Hussein, repórter fotográfico ao serviço da Associated Press, tendo ordenado a libertação imediata do jornalista, preso há quase dois anos p
Contudo, a ordem poderá não vir a ser cumprida, pois as autoridades militares dos Estados Unidos já afirmaram que um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas que expira no final deste ano lhes permite manter sob custódia um detido que eles creiam ser um risco para a segurança, mesmo que um órgão judicial iraquiano ordene a libertação desse prisioneiro.
O presidente da AP, Tom Curley, saudou a decisão e instou os militares do seu país a tomar finalmente a atitude certa e a libertar Bilal Hussein, detido originalmente a 12 de Abril de 2006 em Ramadi, cidade 115 quilómetros a Oeste de Bagdade, apenas por estar a fazer o seu trabalho.