Comissão da Carteira dos Jornalistas de Cabo Verde tomou posse

A Comissão da Carteira dos Jornalistas (CCJ) de Cabo Verde, tomou posse a 25 de Julho, numa cerimónia que contou com a presença da ministra adjunta do primeiro-ministro, Sara Lopes, responsável pelo sector dos média.

A CCJ, cuja criação visa ajudar a regular a actividade jornalística em Cabo Verde, foi instituída há dois anos no âmbito das medidas de reforma do sector da comunicação social.

Trata-se de um organismo independente, presidido por um magistrado e composto por jornalistas eleitos nos respectivos sectores de actividade (rádio, televisão, jornais impressos e online e Associação de Jornalistas).

Na cerimónia de tomada de posse, Sara Lopes salientou a importância reservada à Comissão, lembrando que “este momento resulta de um longo processo”, com o qual o governo cumpre “mais uma etapa para a valorização da classe dos jornalistas”.

Na óptica da ministra, compete ao Estado “criar as condições” e “os meios” para um bom exercício da profissão e aos jornalistas cumprir com os seus direitos e deveres.

“A carteira profissional vai permitir saber quem é quem, pôr ordem e criar as condições para um bom exercício da profissão”, afirmou Carlos Gonçalves, em nome dos empossados, reconhecendo que se está perante uma nova etapa na vida dos profissionais da comunicação social em Cabo Verde.

A CCJ que agora entra em funções é presidida pela magistrada Rosa Vicente e composta pelos jornalistas Carlos Gonçalves (rádio), Margarida Fontes (televisão), Arminda Barros (jornais impressos e online) e José Vicente Lopes (AJOC). Falta eleger dois outros representantes dos jornalistas.

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