Combate ao terrorismo tem que respeitar as liberdades

Todas as estratégias de combate à ameaça terrorista têm que respeitar a liberdade de expressão e a democracia, defenderam, em Dakar, a 11 de Setembro, dezenas de organizações de defesa da liberdade de Imprensa, entre as quais a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

Uma Declaração sobre a Guerra, o Terrorismo e os Média após os Acontecimentos de 11 de Setembro foi aprovada durante a reunião anual do International Freedom of Press Exchange (IFEX), uma organização que reúne 54 grupos de defesa da liberdade de expressão e dos direitos humanos.

Os 33 membros do IFEX que estiveram presentes em Dakar, Senegal, lembram que os média desempenham o papel fundamental de informar. “O público tem o direito a saber, mesmo quanto às questões relacionadas com o terrorismo”, afirmam.

O documento adianta que as leis contra o terrorismo, aprovadas em vários países após o 11 de Setembro, limitam as liberdades cívicas e, em alguns casos, impõem restrições severas à liberdade de expressão e à liberdade de informação.

Entre essas restrições contam-se ameaças aos jornalistas que cobrem o combate ao terrorismo e uma tendência crescente para a censura e para pressões inaceitáveis das autoridades sobre os média e os jornalistas.

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