As duas assembleias gerais da Casa da Imprensa efectuadas ontem, dia 27, aprovaram o Programa de Acção e Orçamento para 2007, mais o aumento da quotização da modalidade Capitais por Morte e, ainda, um conjunto de medidas a aplicar durante um período transitório após o fim do financiamento do subsistema de saúde dos jornalistas, anunciado pelo Governo para 31 de Dezembro.

As assembleias, uma ordinária e outra extraordinária, que se realizaram em sequência, foram das mais concorridas dos últimos anos, o que é significativo da preocupação existente sobre o futuro da Casa da Imprensa com o anunciado fim do subsistema de saúde dos jornalistas.

O Programa de Acção e Orçamento para 2007 foi aprovado com uma adenda, apresentada pelo conselho de administração no início da assembleia, que define novas regras e valores dos serviços de assistência médica e medicamentosa a vigorarem transitoriamente, durante um período máximo de 90 dias, após o fim do financiamento do subsistema de saúde dos jornalistas.

O conselho de administração informou das diligências que, entretanto, efectuou junto de diversas entidades governamentais para perspectivar uma solução para o futuro da Casa da Imprensa após o fim do subsistema de saúde, sendo que nenhuma solução em concreto foi ainda delineada.

Saliente-se que, até à data, não foi formalizada oficialmente a decisão, anunciada pelo Secretário da Saúde Francisco Ramos, de extinguir o subsistema de saúde dos jornalistas em 31 de Dezembro.