O ideário que inspira a Federação Internacional de Jornalistas consubstancia-se na defesa intransigente da liberdade de informação e de opinião, em prol do exercício da actividade jornalística em condições de dignidade e de respeito pelos valores da democracia.
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) é a maior organização mundial de jornalistas. Criada em 1926, foi restabelecida em 1946 e existe na sua forma actual desde 1952. Hoje, a FIJ representa cerca de 450 000 jornalistas em mais de 100 países.
A FIJ encoraja as acções internacionais pela defesa da liberdade de imprensa e a justiça social, através de sindicatos de jornalistas fortes, livres e independentes.
A FIJ não subscreve qualquer corrente política e apoia os Direitos do Homem, a democracia e o pluralismo.
A FIJ opõe-se às discriminações de qualquer espécie e condena a utilização dos órgãos de informação como instrumento de propaganda e de apoio à intolerância e aos conflitos.
A FIJ adere à liberdade de expressão cultural e política e defende o sindicalismo e os Direitos do Homem.
A FIJ é a organização porta-voz dos jornalistas na Organização das Nações Unidas (ONU) e do movimento sindical internacional.
A FIJ apoia os jornalistas e os seus sindicatos sempre que lutam pelos seus direitos laborais e profissionais e criou, até, um Fundo Internacional de Segurança com o objectivo de prestar ajuda aos jornalistas carenciados.
A FIJ põe em prática a política decidida nos seus congressos, os quais se realizam de três em três anos. As decisões são postas em prática pelo Secretariado, que está sediado em Bruxelas e é dirigido por um Comité Executivo eleito. O último congresso foi realizado em Seul, de 11 a 15 de Junho de 2001.