Ataques a jornalistas no Iraque não páram

O início do ano não trouxe alterações ao cenário de insegurança que caracteriza o exercício do jornalismo no Iraque, levando a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) a questionar as autoridades iraquianas sobre quantas mais mortes são necessárias até que se coloque um ponto final na impunidade.

A organização destacou que entre 12 e 16 de Janeiro foram mortos mais seis funcionários dos média, entre os quais quatro trabalhadores do diário “Al Sabah”, todos mortos em Bagdade, o jornalista do “Al Saha” Falah Khalaf Al Diyali, assassinado a 15 de Janeiro em Ramadi, e ainda Khudr Younis al-Obaidi, colaborador regular do “Al-Diwan” abatido a tiro em Mossul no dia 12.

A RSF registou ainda, a 11 de Janeiro, a detenção momentânea da jornalista Sirwa Abdelwahed e do seu operador de câmara por soldados curdos, que agrediram o repórter de imagem e lhe apreenderam a câmara, ordenando em seguida que a equipa da estação televisiva Al Hurra parasse de filmar os movimentos de tropas norte-americanas e iraquianas perto de Erbil e abandonasse a região de imediato.

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