Assassinatos de jornalistas na América Latina preocupam FIJ

O desaparecimento e morte de um jornalista mexicano e o assassinato de um repórter colombiano no espaço de poucos dias levaram a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) a instar os governos de ambos os países a velar mais pela protecção da classe, pois só o Médio Oriente supera a América Latina em número de profissionais mortos em 2006.

O primeiro destes dois crimes ocorreu a 26 de Novembro e teve como vítima o jornalista Marino Pérez Murcia, da Radio Habana, assassinado com um tiro na cabeça em La Plata, no Sul da Colômbia, depois de ter recebido várias ameaças de grupos paramilitares, uma situação de intimidação que se está a tornar cada vez mais comum no panorama mediático colombiano.

Dias depois, a 30 de Novembro, foi a vez de Adolfo Sanchez Guzman, colaborador de uma estação de televisão, de uma rádio e de um sítio Internet, ter sido encontrado com dois tiros na nuca, tornando-se no nono jornalista a ser morto no México este ano e no quarto a ser assassinado no espaço de um mês.

Este ano tem sido particularmente duro para os jornalistas, com a FIJ a contabilizar até ao momento um total de 138 profissionais assassinados desde 1 de Janeiro, dos quais 33 na América Latina.

Partilhe