António Marujo recebe prémio europeu para escrita religiosa

O jornalista português António Marujo, do “Público”, foi distinguido com o prémio europeu para escrita religiosa da Fundação John Templeton – que já havia ganho em 1995 –, tornando-se assim no primeiro profissional a receber duas vezes o galardão instituído em 1994 por esta organização norte-americana.

No comunicado de imprensa, o júri justificou a distinção com o facto dos artigos do jornalista de 45 anos revelarem uma “escrita sobre religião e não escrita sobre a igreja”, valorizando o facto de, no ano da morte do Papa João Paulo II, ele ter optado por concorrer com uma entrevista ao padre e poeta Tolentino de Mendonça, uma reportagem feita no Congresso da Nova Evangelização e uma série de trabalhos sobre o Advento.

O prémio – que será entregue a 6 de Junho em Lisboa – tem um valor pecuniário de 1600 euros e exige que o vencedor prepare uma palestra sobre informação e religião, a ser organizada pela Conferência das Igrejas Europeias numa universidade pública.

Jornalista há 20 anos, António Marujo já passou pelas redacções do “Diário de Lisboa”, do “Expresso” e do “Público”, e é autor do livro “Um Papa (In)esperado”, acerca do primeiro ano do pontificado de Bento XVI.

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