AJOC assina protocolo de formação com Peace Corps

A Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) e a Peace Corps assinam, dia 7 de Maio, um protocolo através do qual a organização norte-americana se compromete a promover acções de formação em inglês dirigidas a jornalistas.

“Em termos de formação, assinamos em breve um protocolo com este organismo americano para facultar a formação em língua inglesa aos jornalistas”, declarou Paulo Lima, presidente da AJOC, no final do ateliê regional “Pelo reforço da liberdade de imprensa em Cabo Verde”.

Os cursos de inglês terão vários níveis e a sua realização é uma forma de colmatar as carências confessadas pelos próprios interessados.

Relativamente às sugestões feitas durante o ateliê pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Governador do Banco de Cabo Verde no tocante à acções de formação em Justiça e Economia, o presidente da AJOC disse não ser possível avançar com propostas concretas nesta altura mas que serão tidas em conta.

“Seria um pouco complicado porque dependemos de apoio, a AJOC não tem recursos financeiros, logo não poderia dizer que actividades vamos fazer nos próximos tempos. Mas é claro que as conclusões vão ser levadas em conta no tocante à Justiça, à Economia e à Integração Regional”, afirmou.

De igual modo, Paulo Lima classificou de sucesso o ateliê, “primeiro grande evento organizado pela nova direcção da AJOC devido às participações e qualidade dos debates”.

“Foi um evento de sucesso e isto deixa-nos mais à vontade em continuar a fazer o nosso trabalho em prol da liberdade da imprensa em Cabo Verde, da classe e da união dos jornalistas de Cabo Verde”, afirmou o presidente da AJOC, relativamente ao encontro enquadrado na comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

No acto de encerramento, o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos em Cabo Verde, James Knight, classificou de modelo regional os jornalistas e meios de comunicação cabo-verdianos.

“A qualidade da informação e a cobertura das recentes eleições autárquicas foram uma demonstração irrefutável de informação eficaz, profissional e genuína”, declarou o diplomata americano.

Relativamente à AJOC, James Knight realçou o facto da organização reconhecer suas forças e fraquezas, precisando que o ateliê constituiu uma resposta directa da AJOC à auto-avaliação das suas necessidades.

O ateliê, que beneficiou do apoio da Embaixada dos Estados Unidos, UNESCO e Direcção-Geral da Comunicação Social, versou os temas “Jornalismo e segredo de justiça”, “Conflitos armados e a liberdade de imprensa”, “Jornalismo e economia” e “Jornalismo e integração regional”.

O encontro reuniu jornalistas de Cabo Verde, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Libéria, Senegal e Serra Leoa.

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