O trabalho “Eles chegaram ao topo e não são doutores nem engenheiros” valeu à jornalista Ana Rute Silva, do “Público”, o Grande Prémio de Jornalismo Económico 2011.

Na peça, divulgada na revista “Pública” a 15 de Agosto de 2010, são citados os casos de António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, Rui Nabeiro, fundador da Delta, Rodrigo Costa, presidente da comissão executiva da Zon, Américo Amorim, dono do grupo Amorim, ou Fernando Ulrich, presidente do BPI.

A história destes trajectos bem sucedidos na ausência de uma licenciatura convenceu o júri, presidido por João Sàágua, director da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e composto ainda por José Rodrigues dos Santos, Sérgio Figueiredo, Francisco Sarsfield Cabral, José Albuquerque Tavares, Paulo Pinho e Luís Rochartre.

Nesta quinta edição do galardão, Ana Rute Silva venceu, simultaneamente, a categoria de gestão de empresas e negócios.

No âmbito do prémio foram ainda distinguidos Alexandra Correia, jornalista da Visão, na categoria de sustentabilidade empresarial, pelo artigo “A vida nas grandes barragens”, e os jornalistas André Veríssimo e Paulo Moutinho, do Jornal de Negócios, na categoria de mercados financeiros, com o trabalho “Os resultados das empresas parecem sempre bons”.

Iniciativa conjunta da Universidade Nova de Lisboa e do Banco Santander Totta, o Grande Prémio de Jornalismo Económico 2011 tem o valor de 15.000 euros, cabendo 7.500 euros a cada uma das restantes distinções atribuídas.

Segundo a organização, o prémio – ao qual concorreram este ano cerca de 60 trabalhos – visa “promover a qualidade da criação jornalística, distinguindo os melhores trabalhos de imprensa escrita e electrónica nas áreas de gestão de empresas e negócios, mercados financeiros e sustentabilidade empresarial, categoria que se estreia nesta edição”.