FELAP quer fim de perseguição a jornalistas nas Honduras

A Federação Latino-Americana de Jornalistas (FELAP) exige aos responsáveis pelo golpe que destituiu o governo do presidente Manuel Zelaya que parem de perseguir os jornalistas hondurenhos e os correspondentes estrangeiros.

De acordo com a FELAP, estão a ser particularmente reprimidos os jornalistas de meios de comunicação enviados por países que fazem parte da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), criada pela Venezuela e por Cuba – e a que aderiram entretanto a Bolívia, a Nicarágua, as Honduras e a República Dominicana – para contrapor ao projecto norte-americano de uma zona de livre comércio das Américas.

Os repórteres perseguidos, que procuram escapar às forças golpistas, solicitam à classe jornalística que assegure a sua integridade e lhes permita mostrar o que se passa no país.

Juan Carlos Camaño, presidente da FELAP, apela a todas as organizações que integram a Federação para que redobrem o trabalho de denúncia, lembrando que a entidade que dirige permanece alerta: “nem alheada, nem calada, nem neutra”.

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