Ruptura das negociações faz regressar jornadas de luta

O facto de o Grupo Zeta não ter cumprido os acordos alcançados entre a empresa e os trabalhadores perante a Conselheria do Trabalho da Generalitat impulsionou uma nova jornada de mobilização sindical, com um programa amplo e de acção crescente preparado pelos nossos camaradas espanhóis.

Hoje e amanhã, pelas 14 horas (ou fora do horário laboral) haverá piquetes frente aos centros de trabalho, com corte de trânsito, seguida, a 28 de Janeiro, por uma manifestação de todos os trabalhadores na sede central de La Caixa, das 14 às 16 horas (ou fora do horário laboral). A 29 e 30 de Janeiro e também a 2 de Fevereiro regressam os piquetes, com o mesmo figurino dos de 26 e 27 de Janeiro.

A 3 de Fevereiro realiza-se uma assembleia informativa nos centros de trabalho, à qual se sucede, no dia seguinte, um dia de greve (a 4) e três de piquete (a 5, 6 e 9). A 10 de Fevereiro há novo plenário e, caso não haja melhorias na situação, os trabalhadores efectuam nova paralisação a 11 e 12 de Fevereiro.

Nos mesmos moldes dos anteriores, poderá haver novos piquetes a 13 e 16 de Fevereiro, bem como um plenário a 17 de Fevereiro e, eventualmente, três dias de greve a 18, 19 e 20 de Fevereiro, em todos os centros de trabalho do Grupo Zeta.

Esclarecendo o porquê da ruptura das negociações quando apenas se haviam realizado cinco das dez reuniões de intermediação previstas na Conselheira de Trabalho do governo regional catalão, os trabalhadores revelaram: “A empresa comprometeu-se a baixar o número de afectados pelo despedimento colectivo mas, em lugar disso, reunião após reunião, foi aumentando os números em cada uma das empresas, chegando quase a duplicá-los em alguns casos”, lamentando igualmente a não entrega de informação diversa sobre a realidade da empresa, requerida pelos sindicatos.

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